segunda-feira, 4 de julho de 2011

Êxtase infinito


Seu abraço congela- me
não de frio, nem de falta, mas de excesso de calor
congela de tal modo, que não sei o que passou.
Congela pensamentos, congela e eterniza
enquanto só consigo, sentir a suave brisa.
Tenho medo dessa força e do vício que a acompanha
Medo que quando não esteja, toda noite seja estranha
Que depois de subir essa tão alta montanha
Queira perder- me, sem vontade de descer
Tenho medo desse sopro, desse fôlego que traz...
Esse êxtase infinito que só você me faz
Medo de amanhecer e descobrir- me sem paz
Por não sentir seu cheiro e não saber
como ficar sem ele mais.

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