"Há almas que têm as dores secretas, as portas abertas sempre pra dor. Há almas que têm juízo e vontades, alguma bondade e algum amor. Há almas que têm espaços vazios, amores vadios, restos de emoção. Há almas que têm a mais louca alegria, que é quase agonia, quase profissão... A minha alma tem um corpo moreno, nem sempre sereno, nem sempre explosão. Feliz esta alma que vive comigo, que vai onde eu sigo o meu coração "
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Saber o motivo das coisas é uma tortura que sempre quero respirar. Até porque respirar a mágica dos absurdos sempre me tirou todo e qualquer resquício de ar. Apetece-me quebrar todos os relógios, perder totalmente a dimensão temporal de tudo. Enfim, as palavras escapam de qualquer vã tentativa de captura. Eu fico aqui com as músicas que me deixam no chão branco, enquanto as horas morrem lentamente. Enquanto eu morro lentamente. E já é domingo. É um absurdo existirem tantos domingos em um ano [e em uma vida].
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