sábado, 9 de outubro de 2010


A morte é inevitável, pois faz parte da vida. Todos nós, ao longo da existência, precisamos aprender a aceitá-la - embora não seja uma tarefa fácil. Toda e qualquer perda é difícil de superar. É terrível imaginar que jamais veremos aquela pessoa novamente.

De fato esse assunto tem mexido muito comigo, não estava habituada a viver situações desse tipo. Até que a pouco mais de um mês recebi a notícia de que um amigo meu havia falecido.

Fui velar seu corpo, mas não tive coragem de me despedir. Fiquei, a uma pequena distância, apenas contemplando o seu último leito e orando por sua alma.

Na volta para casa, vinha refletindo e lembrando que, quando as pessoas amadas partem, na verdade, somente nos privamos de sua presença física. Creio que o espírito permanece vivo, para sempre, a interceder por nós. As recordações dos momentos compartilhados continuarão existindo, cada vez mais fortes, pois elas estão gravadas nas mentes de todas as pessoas com as quais nos relacionamos.

Portanto, o meu amigo não será uma simples lembrança, pois está dentro de cada um de nós, que tivemos o prazer de conhecê-lo ou de conviver com ele. Embora o desconhecimento do mistério transcendental da morte nos impeça de aceitar, facilmente, uma perda desta envergadura, a fé nos dá forças para, paulatinamente, irmos reconhecendo que a vida é uma passagem curta e, por isso mesmo, deve ser vivida como Geison viveu: intensamente.

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